"Escrevo com sangue e a melhor verdade

é uma verdade sangrenta."


Des-Velo a Rosa da atávica Dor e a escondo em outro Horror!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

C-Tônia, U"rânia e A Árvore Tempo = Sabedoria





Extasia! 2011/02
Viviani Fujiawra * A Árvore Tempo = Sabedoria
Tela 50 x 50cm, Técnica mista (acrílica e Tecido)


O que fazes tu, C-Tônia à superfície?
Por onde andará U"rânia?
Em que extremos da Grande Árvore irão brincar?
Não, não me digas agora.
Segure-me nas ameias dos teus fios de cabelo...
E me faças sonhar!

*Roberta Aymar*
Texto ilustrativo para o Livro Maravilhoso das Extasias
 
 
 

domingo, 23 de outubro de 2011

Porque hoje é domingo...






Sim, fui eu. Fomos nós!.
Eu-Ela e Ela-Eu, sombra, duplo, insones fantasmas de si mesmas.
Entramos pela chaminé do cachimbo que não era maçã.
Mas, teria sido...
Se não fosse àquela meia-noite (com meio-encantos)
a lhes assombrar “cinderelas”.
***
Não peça desculpas. Hoje, não.
Amanhã, talvez...
Porque hoje é domingo
E o soldado morto de Bertolt
Levanta guarda na multidão voraz
Aqui na esquina do meu quarto.
***
Avante!
 *Roberta Aymar* 
[Recife, 23 de outubro de 2011]
 
 

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Naqueles dias, onde tudo acontecia...






Viviani Fujiwara  * O Caminho
Acrílica, aquarela e canetas, Tela 80 x 70 cm


Segundo uma lenda chinesa, a Carpa no seu período de desova tinha que transpor diversos obstáculos, saltando por vales repletos de cascatas e cachoeiras percorrendo quase todo o continente Chinês, até chegar a montanha Jishinhan onde fica a fonte do Huang Ho (Rio Amarelo). Quando uma carpa consegue vencer a cascata Longman Falls (Portão do Dragão), ela se transmuta em Dragão.
[Viviani Fujiwara]


...Sim ...Sempre foi assim! Até sempre continua.
Marco Polo até tentou entender...
Mas, naquele dia de encontros com Kublai Kan - O Senhor da China, algo estranhamente atávico e ulterior, me ocorrera ao pensamento e não pude comparecer.
O Grande Kan entendeu. Depois, me tomou como seu Dragão Imperial.
Marco Palo não soube do meu verdadeiro rosto naqueles dias.
Tudo isso se passou quando eu, ainda carpa, deslizava nas vazantes da mente e sorria.

**Roberta Aymar**